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Especial

Baiano comenta experiência no VALORANT e opina sobre o cenário: “Reformulação no modelo atual”

O VALORANT Zone conversou com o streamer sobre sua experiência no VALORANT

Gustavo “baiano” Gomes se tornou referência nas transmissões de League of Legends nos últimos anos. Seu sucesso iminente o rendeu o prêmio de Personalidade do Ano no Prêmio eSports Brasil 2023. Com um formato mais descontraído, o programa Ilha das Lendas caiu nas graças da comunidade, que rapidamente abraçou baiano e seus companheiros.

Neste ano, o streamer e o Ilha das Lendas também tiveram a oportunidade de fazer sua própria transmissão do VALORANT Masters Madrid 2024. O VALORANT Zone conversou com baiano, que falou sobre a experiência de ‘sair’ do League of Legends e que também opinou sobre o atual momento do cenário brasileiro de VALORANT.

Divulgação/Ilha das Lendas

Primeiro experiência com o VALORANT

“Apesar de não ter participado da transmissão, foi uma experiência muito boa ver que a nossa comunidade também abraçou outro jogo. Isso demonstra a força dos torcedores brasileiros em demonstrar que, independente do jogo, todos estarão lá para vibrar e apoiar. Era uma oportunidade legal de mostrar outro jogo para uma galera que não conhece o universo competitivo dele e como funciona”, disse Gustavo.

Durante o Masters Madrid, a transmissão do Ilha das Lendas atingiu excelentes números. Na Twitch, com cerca de 32 mil espectadores simultâneos, o canal chegou a ser o mais assistido no Brasil ao longo da grande final entre Sentinels e Gen.G.

“Os resultados foram muito positivos, na final do Masters Madrid fomos a maior Watch Party do Brasil e chegamos a ficar TOP 3 do mundo, quase 50 mil lunáticos torcendo pelo “Sacyzada” e para que a história fosse feita por ele dentro do VALORANT, já que ele foi campeão pelo LoL também”.

Apesar dos bons números durante o Masters Madrid 2024, Baiano admite que não pretende deixar o VALORANT fixo na programação do seu canal. O conflito com os eventos de League of Legends é o principal fator.

“Não é uma pretensão nossa, como disse, vários jogos do VALORANT conflitam com o LoL e fica difícil fazer uma cobertura completa por conta dos horários e da programação que a gente já tem aqui”.

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Aumento de público no VALORANT

Desde o ano passado, o cenário brasileiro de VALORANT sofre com a baixa audiência. A implementação do Sistema de Franquias e um calendário nacional pouco atrativo contribuíram para a perda de público e, consequentemente, o afastamento de jogadores e organizações do competitivo.

Baiano opinou sobre o atual momento do cenário brasileiro de VALORANT. Na opinião do streamer, a Riot Games precisa fazer uma grande reformulação no modelo atual, caso contrário, perderá grandes talentos no futuro.

“Acredito que será necessário uma reformulação no modelo atual, ele é muito bom para o Tier 1, porém acabou prejudicando muito as equipes que não estão nas franquias, principalmente aqui no Brasil onde nossa moeda não tem tanto valor”, iniciou.

“Com isso, diversas organizações profissionais deixaram o cenário dando lugares às organizações semiamadoras, isso pode afetar muito todo o ecossistema, e em um médio-longo prazo nosso cenário pode parar de importar talentos por falta de oportunidades e esses jogadores irem para outros jogos”.

Divulgação/Ilha das Lendas

Modelo de transmissão

De um tempo pra cá, o modelo de watch party tomou conta das transmissões de várias modalidades do esporte eletrônico. Com um formato mais descontraído, o padrão cativou os espectadores e os aproximou dos seus influenciadores preferidos.

Para Baiano, as watch parties são o futuro das transmissões de esports. O streamer citou a facilidade de se comunicar com a comunidade e falou sobre o formato mais leve. Apesar disso, Baiano não acredita que o modelo vai substituir as transmissões convencionais.

“As Watches Parties são o futuro, é muito mais fácil de se comunicar com sua comunidade, levando bom humor, comentários desprendidos, isso acaba tornando uma transmissão que dura por diversas horas muito mais leve”, iniciou.

“Porém não acredito que vá substituir o formato atual, os dois são importantes para a construção de público, é necessário uma ter uma transmissão oficial com os modelos que aprendemos a gostar”, concluiu Baiano.

No VALORANT, Guilherme “tixinha” Cheida adotou o formato com a criação do OLIMPO. Após sua saída da Riot Games, tixinha idealizou um projeto para o FPS e teve como inspiração justamente o Ilha das Lendas de Baiano.

“Estamos acompanhando. Ele vem replicando o modelo que implementamos no LoL, isso acaba sendo muito legal, mostra que estamos no caminho certo e que somos referência. Vamos continuar trabalhando assim para continuarmos sendo referência no League e em outros cenários, e torcendo bastante pelo sucesso do Tixa e do OLIMPO”.

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