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rich comenta instabilidade da Legacy no VCB: “A gente meio que virou um alvo”
Equipe venceu uma partida e perdeu outra na ‘super semana’ do campeonato
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por
Ricardo Vaz de Melo - /
- / Capa: Divulgação/Gamers Club
Na noite desta quinta-feira (7), a Legacy venceu a XLD por 2 a 0 e se recuperou da derrota sofrida para a 2Game, na última terça-feira (5). Atualmente, a equipe possui três vitórias e dois revés no Gamers Club VALORANT Chalengers Brasil 2024.
Jogador da equipe, Gabriel “rich” Rosa conversou com o VALORANT Zone após o confronto desta quinta. O jogador explicou algumas escolhas da Legacy no duelo contra a XLD e também falou sobre a campanha da equipe no campeonato.
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Skye na Breeze
No primeiro mapa, Breeze, a Legacy optou por trazer a Skye nas mãos de Jean “skz” Lucas. Neste mapa, a a agente não é tão comum de ser escolhida no competitivo. Gabriel, no entanto, explicou o pick feito pela sua equipe e elogiou bastante seu companheiro de time.
“A gente escolheu essa Skye pelo fato da gente ter um player com essa Skye muito forte. É um cara muito completo, joga bem de KAY/O também, mas o skz tem uma Skye diferenciada. A gente usa muito a base do double drone, que a gente fala, que é o lobo da Skye e o drone do Sova”, iniciou.
“Além disso, o timing da Skye de conseguir popar (flashar) pra ela mesmo, esse timing mais rápido, deixa a gente mais confortável. A Skye funciona mais ou menos como um Yoru, que muitos times estão usando. Ele funciona como um suporte, mas ele é um duelista ao mesmo tempo”.
Breach na Sunset
Também no segundo mapa da série, Sunset, a Legacy trouxe uma novidade pra sua composição. Jean Lucas inovou mais uma vez jogando de Breach. O agente também não é tão comum neste cenário e foi visto nas mãos de Cauan “cauanzin” Pereira, atleta da LOUD, na grande final do Kickoff Americas.
Perguntado se a utilização por parte da equipe esmeraldina influenciou a escolha da Legacy, rich disse que a composição com Breach e Fade, usada nesta quinta-feira, foi treinada baseada em uma partida Sentinels durante a off-season.
“A gente usou como base a composição que a Sentinels usou no primeiro campeonato off-season, que ela ganhou da Paper Rex. Fora que o Breach traz um ‘acelero’ de jogo bom, combina muito com nosso jeito de jogar. A gente consegue fazer jogadas rápidas com gobera voando”, iniciou.
“Hoje em dia, está rolando um meta que estão jogando muito retake. Então, esse Breach, na hora que vem as habilidades dos caras, a gente devolve. Fora que ele tem flash e é muito completo. Um boneco pra substituir o Breach seria o Gekko, mas seria outro jeito de jogar”, completou.
Rich sobre instabilidade da Legacy
Cotada como uma das favoritas a ficar com o título do Challengers Brasil 2024, a Legacy ainda não conseguiu ter um desempenho constante no campeonato. A equipe soma três vitórias e duas derrotas na competição e vive momento de instabilidade.
Perguntado sobre o motivo da Legacy ainda não ter encaixado completamente no VCB, rich afirmou que a equipe não estava acostumada a jogar campeonatos neste formato e que ficou muito “visada” pelos adversários após o ano passado.
“Essa inconstância é real. Está faltando um pouco de foco nesses fatores, mas eu acho que a gente não estava acostumado a jogar campeonato de tiro longo, como o Challengers. A gente estava acostumado a jogar campeonato que durava uma semana ou até no máximo duas semanas e acabava“, começou.
“Tem outro fator também, que é pouco falado, que quando você vira um alvo, todo mundo começa a te estudar e ver o que você está fazendo. Pelo fator da gente ter ido muito bem nos campeonatos off-season, quando a gente chegou no VCB, colocaram muita expectativa e a gente meio que virou um alvo”.
“A gente ganhou essa pressão de favoritismo em muitos jogos e a gente não soube lidar com isso. Querendo ou não, é a primeira experiência de Challengers pra grande parte dos jogadores, então a gente está aprendendo, estamos evoluindo e trabalhando muito”, finalizou.
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